domingo, 29 de abril de 2012

Gêneros literários

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Exercício de Arcadismo

                                                                                  Instruções para responder a atividade:

  1. As questões devem ser respondidas manualmente com caneta azul ou preta.
  2. Utilize papel ofício branco.
  3. Só existe uma alternativa correta nas questões objetivas.
  4. Evite rasuras e evite anulação da questão.
  5. As respostas devem ser fruto de seus esforços acadêmicos, portanto respostas copiadas de internet ou quaisquer outra fonte serão anuladas
  6. A atividade tem pontuação extra para o final da unidade
  7. Sucesso!




domingo, 15 de março de 2009

Arcadismo


O arcadismo é uma escola literária surgida na Europa no século XVIII. O nome dessa escola é uma referência à Arcádia, região bucólica do Peloponeso, na Grécia, tida como ideal de inspiração poética. No Brasil, o movimento árcade toma forma a partir da segunda metade do século XVIII.

A principal característica desta escola é a exaltação da natureza e de tudo que lhe diz respeito. É por isto que muitos poetas ligados ao arcadismo adotaram pseudônimos de pastores gregos ou latinos (pois o ideal de vida válido era o de uma vida bucólica).

1 Contexto histórico
O arcadismo, também chamado de setecentismo (do século XVIII, ou os "anos de 1700") ou neoclassicismo é o período que caracteriza principalmente a segunda metade do século XVIII, tingindo as artes de uma nova tonalidade burguesa. A primeira metade do século XVIII marcou a decadência do pensamento barroco, para a qual colaboraram vários fatores: a burguesia ascendente, voltadas para as questões mundanas, passou a deixar em segundo plano a religiosidade que permeava o pensamento barroco; além disso, o exagero da expressão barroca havia cansado o público, e a chamada arte cortesã, que se desenvolvera desde a Renascença, atingia um estágio estacionário e apresentava sinais de declínio, perdendo terreno para a arte burguesa, marcada pelo subjetivismo.

Surgiram, então, as primeiras arcádias, que procuravam a pureza e a simplicidade das formas clássicas. Na Itália essa influência assumiu feição particular. Conhecida como Arcadismo, inspirava-se na lendária região da Grécia antiga. Segundo a lenda, a Arcádia era dominada pelo deus Pan e habitada por pastores que, vivendo de modo simples e espontâneo, se divertiam cantando, fazendo disputas poéticas e celebrando o amor e o prazer.

Os italianos, procurando imitar a lenda grega, criaram a Arcádia em 1690 - uma academia literária que reunia os escritores com a finalidade de combater o Barroco e difundir os ideais neoclássicos. Para serem coerentes com certos princípios, como simplicidade e igualdade, os cultos literatos árcades usavam roupas e pseudônimos de pastores gregos e reuniam-se em parques e jardins para gozar a vida natural.

No Brasil e em Portugal, a experiência neoclássica na literatura se deu em torno dos modelos do Arcadismo italiano, com a fundação de academias literárias, simulação pastoral, ambiente campestre, etc. Esses ideais de vida simples e natural vêm ao encontro dos anseios de um novo público consumidor em formação, a burguesia, que historicamente lutava pelo poder e denunciava a vida luxuosa da nobreza nas cortes.

Características do Arcadismo
  • O desejo da natureza, a realização da poesia pastoril, a reverência ao bucolismo são traços marcantes da literatura arcádica, disposta a fazer valer a simplicidade perdida no Barroco. Fugere urbem (fuga da cidade)Locus amoenus (lugar aprazível, ameno)Aurea Mediocritas (mediocridade áurea - simboliza a valorização das coisas cotidianas focalizadas pela razão)
  • Inutilia truncat (cortar o inútil - eliminar o rebuscamento barroco)
  • Pseudônimos pastoris (fingimento poético para não revelar sua identidade)
  • Carpe diem (aproveite o dia)
O Arcadismo no Brasil


O Arcadismo desenvolveu-se no Brasil do século XVIII e se prendeu ao estado de Minas Gerais, onde se havia descoberto ouro, fato que marcou o local como centro econômico e, portanto, cultural da colônia portuguesa. No apogeu da produção aurífera, entre as décadas de 1740 e 1760, Vila Rica (hoje Ouro Preto) e o Rio de Janeiro substituíram a cidade de Salvador como os dois pólos da produção e divulgação de idéias.

Os ideais do Iluminismo francês eram trazidos da Europa pelos poucos membros da burguesia letrada brasileira - juristas formados em Coimbra, padres, comerciantes, militares.[1] Alguns autores destacados desse momento são Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e José de Santa Rita Durão. O Arcadismo, também chamado Neoclassicismo, terminou em 1836, no Brasil, e abriu as portas para o Romantismo.

Cláudio Manuel da Costa nasceu em Vargem do Itacolomi, hoje Mariana, em 5 de junho de 1729 e morreu em Vila Rica, em 4 de julho de 1789, foi um jurista e poeta luso-brasileiro da época.

Filho de João Gonçalves da Costa, português, e Teresa Ribeira de Alvarenga, mineira, nasceu no sítio da Vargem do Itacolomi, freguesia da vila do Ribeirão do Carmo, atual cidade de Mariana em Minas Gerais.

Tornou-se conhecido principalmente pela sua obra poética e pelo seu envolvimento na Inconfidência Mineira. Contudo, foi também advogado de prestígio, fazendeiro abastado, cidadão ilustre, pensador de mente aberta e mecenas do Aleijadinho.

Estudou cânones em Coimbra e há quem acredite que ele tenha traduzido a obra de Adam Smith para o português, mas isso nunca foi muito bem fundamAinda muito preso às imagens, segundo ele mesmo, exageradas do Barroco, e sem conseguir se desligar das "pedras", do cenário inóspito de sua região natal, Cláudio foi um poeta de transição.

Adota o pseudônimo de Glauceste Satúrnio e revela-se frustrado com sua própria obra: "vejo e aprovo o melhor, mas sigo contrário na execução". Foi, no entanto, fundamental para a propagação das idéias neoclássicas no Brasil.

Tomás Antônio Gonzaga (Miragaia, 11 de agosto de 1744 — Ilha de Moçambique, 1810), cujo nome arcádico é Dirceu, foi um jurista, poeta e ativista político luso-brasileiro. Considerado o mais proeminente dos poetas árcades, é ainda hoje estudado em escolas e universidades por seu "Marília de Dirceu" (versos notadamente árcades feitos para sua amada).

Órfão de mãe no primeiro ano de vida, mudou-se com o pai, magistrado brasileiro para Pernambuco em 1751 depois para a Bahia, onde estudou no Colégio dos Jesuítas. Em 1761, voltou a Portugal para cursar Direito na Universidade de Coimbra, tornando-se bacharel em Leis em 1768.
Com intenção de lecionar naquela universidade, escreveu a tese Tratado de Direito Natural, no qual enfocava o tema sob o ponto de vista tomista, mas depois trocou as pretensões ao magistério superior pela magistratura.Exerceu o cargo de juiz de fora na cidade de Beja, em Portugal. Quando voltou ao Brasil, em 1782, foi nomeado Ouvidor dos Defuntos e Ausentes da comarca de Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, então capital da capitanianheceu a adolescente de apenas quinze anos Maria Dorotéia Joaquina de Seixas Brandão, a pastora Marília em uma das possíveis interpretações de seus poemas, que teria sido imortalizada em sua obra lírica (Marília de Dirceu) - apesar de ser muito discutível essa versão, tendo em vista as regras retórico-poéticas que prevaleciam no século XVIII, época em que o poema fora escrito.

Durante sua permanência em Minas Gerais, escreve Cartas Chilenas, poema satírico em forma de epístolas, uma violenta crítica ao governo colonial. Promovido a desembargador da relação da Bahia em 1786, resolve pedir em casamento Maria Dorotéia dois anos depois. O casamento é marcado para o final do mês de maio de 1789. Como era pobre e bem mais velho que ela, sofreu oposição da família da noiva.

Por seu papel na Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira (primeira grande revolta pró-independência do Brasil), é acusado de conspiração e preso em 1789, cumprindo sua pena de três anos na Fortaleza da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, tendo seus bens confiscados. Foi, portanto, separado de sua amada, Maria Dorotéia. Permanece em reclusão por três anos, durante os quais, teria escrito a maior parte das liras atribuídas a ele, pois não há registros de assinatura em qualquer uma de suas poesias. Em 1792, sua pena é comutada em degredo e o poeta é enviado a costa oriental da África, a fim de cumprir, em Moçambique, a sentença de dez anos.

Características literárias
A poesia de Tomás Antonio Gonzaga apresenta as típicas características árcades e neoclássicas: o pastoril, o bucólico, a Natureza amena, o equilíbrio, etc. Paralelamente, possui características pré-românticas (principalmente na segunda parte de Marília de Dirceu, escrita na prisão): confissões de sentimento pessoal, ênfase emotiva estranha aos padrões do neoclassicismo, descrição de paisagens brasileiras, etc.

Marília de Dirceu

As liras a sua pastora idealizada refletem a trajetória do poeta, na qual a prisão atua como um divisor de águas(a segunda parte do livro é contada dentro da prisão). Antes do encarceramento, num tom de fidelidade, canta a ventura da iniciação amorosa, a satisfação do amante, que, valorizando o momento presente, busca a simplicidade do refúgio na natureza amena, que ora é européia e ora mineira.

Depois da reclusão, num tom trágico de desalento, canta o infortúnio, a injustiça (ele se considera inocente, portanto, injustiçado), o destino e a eterna consolação no amor da figura de Marília. São compostas em redondilha menor ou decassílabos quebrados. Expressam a simplicidade e gracioso lirismo íntimo, decorrentes da naturalidade e da singeleza no trato dos sentimentos e da escolha lingüística.

Ao delegar posição poética a um campesino, sob cuja pele se esconde um elemento civilizado, Gonzaga demonstra mais uma vez suas diferenças com a filosofia romântica, pois segue o descrito nas regras para a confecção de éclogas nos manuais de poética da época, que instruem aos poetas que buscam a superação dos antigos, imitando-os, a utilizações de eu-líricos que se aproximem as figuras de pastores, caçadores, hortelãos e vaqueiros.

Marília é ora morena, ora loira. O que comprova não ser a pastora, Maria Dorotéia na vida real, mas uma figura simbólica que servia à poesia de Tomás Antonio Gonzaga. É anacronismo destinar ao sentimento existente entre o poeta e Maria Dorotéia a motivação para a confecção dos poemas, tendo em vista que esse pensamento só surgiu com o pensamento Romântico, no século XIX.

É mais cabível a teoria de inspiração no ideal de emulação, que configurava o sentimento poético da época, baseado nas filosofias retórico-poéticas vigentes, em que o poeta, seguinto inúmeras regras de confecção, "imitava" os poetas antigos procurando superá-los. Muitos pouco conhecedores de literatura podem acreditar que o poeta cai em contradições, ora assumindo a postura de pastor que cuida de ovelhas e vive numa choça no alto do monte, ora a do burguês Dr. Tomás Antonio Gonzaga, juiz que lê altos volumes instalados em espaçosa mesa, mas o fazem por analisar os poemas com critérios anacrônicos à época, analisam com pensamentos surgidos após o Romantismo, textos que o precedem.

É interessante atentar para alguns aspectos dessa obra de Gonzaga. Cada lira é um dialogo de Dirceu com sua pastora Marília, mas, embora a obra tenha a estrutura de um diálogo, só Dirceu fala (trata-se de um monólogo), chamando Marília em geral com vocativos. Como bem lembra o crítico Antonio Candido, o melhor título para a obra seria Dirceu de Marília, mas o patriarcalismo de Gonzaga nunca lhe permitiria pôr-se como a coisa possuída.

Frei José de Santa Rita Durão (Cata Preta), 1722 — Lisboa, 1784) foi um religioso agostiniano brasileiro[1] [2] do período colonial, orador e poeta. É também considerado um dos precursores do indigenismo no Brasil. Seu poema épico Caramuru é a primeira obra a ter como tema o habitante nativo do Brasil; foi escrita ao estilo de Luís de Camões, imitando um poeta clássico assim como faziam os outros neoclássicos (árcades).

Estudou no Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro até os dez anos, partindo no ano seguinte para a Europa, onde se tornaria padre agostiniano. Doutorou-se em Filosofia e Teologia pela Universidade de Coimbra, e em seguida lá ocupou uma cátedral de Teologia.

Durante o governo de Pombal, foi perseguido e abandonou Portugal. Trabalhou em Roma como bibliotecário durante mais de 20 anos, até a queda de seu grande inimigo, retornando então ao país luso. Esteve ainda na Espanha e na França. Voltando a Portugal com a "viradeira" (queda de Pombal e restauração da cultura passadista), a sua principal atividade será a redação de Caramuru, publicado em 1781. Morre em Portugal em 24 de janeiro de 1784.

Ao Brasil não voltaria mais, e sua epopéia é uma forma de demonstrar que ainda tinha lembranças de sua terra natal.

Obra

Quase a única obra restante escrito por Durão é seu poema épico de dez cantos, Caramuru, o qual é extremamente preso ao modelo de Camões. Formado por oitavas rimadas e incluindo informação erudita sobre a flora e a fauna brasileiras e os Índios do país. Caramuru é um tributo à sua terra natal. Segundo a tradição, a reação da crítica e do público ao seu poema foi tão fria que Santa Rita Durão destruiu o restante de sua obra poética.

Análise da obra
O
poema Caramuru narra o descobrimento da Bahia, o naufrágio de Diogo Álvares Correia e seus amores com as índias, sobretudo com Paraguaçu. O material é amplo: tem desde fatos da história do Brasil, o temperamento indígena, até lendas.
Estilo
Santa Rita Durão penetra na vida do
índio com intento analítico diferente do devaneio lírico dos contemporâneos. A visão laica e civil do Uraguai e dos poemas satíricos é aqui banida, fazendo do Caramuru o antagonista ideológico da melhor linha mental na literatura comum.
Personagens
Diogo Álvares Correia - o Caramuru
Paraguaçu - filha do cacique Taparica
Gupeva e Sergipe - chefes indígenas
Moema - índia amante de Diogo.
Uso da linguagem mitológica e do maravilhoso pagão e cristão, rigorosamente nos moldes camonianos.

José Basílio da Gama (São João del-Rei, 8 de abril de 1740 — Lisboa, 31 de julho de 1795) foi um poeta luso-brasileiro do Brasil Colônia, filho de pai português e mãe brasileira.

Ficou órfão e foi para o Rio de Janeiro. Entrou em 1757 para a Companhia de Jesus. Dois anos depois, a ordem foi expulsa do Brasil e o poeta foi para Portugal e depois para Roma, onde foi admitido na Arcádia Romana. De volta a Lisboa, por suspeita de jansenismo, foi condenando ao degredo em Angola; salvou-o um epitalâmio que dedicou à filha do marquês de Pombal, que o indultou e protegeu.

Em 1769, publica o poema épico O Uraguai, que tem por assunto a guerra movida por Portugal aos índios das missões do Rio Grande do Sul (Sete Povos das Missões). Mais tarde foi nomeado oficial da Secretaria do Reino. Patrono da Academia Brasileira de Letras.

Utilizou o pseudônimo Termindo Sipílio.

O Uraguai

Este poema épico critica drasticamente os jesuítas, antigos mestres do autor Basílio da Gama.
Ele alega que os jesuítas apenas defendiam os direitos dos índios para ser eles mesmos seus senhores. O enredo em si, é a luta dos portugueses e espanhóis contra os índios e os jesuítas dos Sete Povos das Missões. De acordo com o tratado de Madrid , Portugal e Espanha fariam uma troca de terras no sul do país: Sete Povos das Missões para os espanhóis, e Sacramento para os portugueses.
O nativos locais recusam-se a sair de suas terras, travando uma guerra. Foi escrito em versos brancos decassílabos, sem divisão de estrofes e divididos em cinco cantos, e por muitos autores, foi o início do Romantismo.
No Canto I o poeta apresenta já o campo de batalha coberto de destroços e de cadáveres, principalmente de indígenas, e , voltando no tempo, apresenta um desfile do exército luso - espanhol, comandado por Gomes Freire de Andrada.

No Canto II relata o encontro entre os caciques Cepê e Cacambo e o comandante português. Gomes Freire de Andrada à margem do rio Uruguai. O acordo é impossível porque os jesuitas portugueses se negavam a aceitar a nacionalidade espanhola. Ocorre então o combate entre os índios e as tropas luso-espanholas. Os índios lutam valentemente, mas são vencidos pelas armas de fogo dos europeus. Cepé morre em combate . Cacambo comanda a retirada.

No Canto III o falecido Cepê aparece em sonho a Cacambo sugerindo o incêndio do acampamento inimigo. Cacambo aproveita a sugestão de Cepé com sucesso. Na volta da missão Cacambo é traiçoeiramente assassinado por ordem do jesuita Balda, o vilão da história, que deseja tornar seu filho Baldeta cacique, em lugar de Cacambo. Observa-se aqui uma forte crítica aos jesuítas.

No Canto IV o poeta apresenta a marcha das forças luso-espanholas sobre a aldeia dos índios, onde se prepara o casamento de Baldeta e Lindóia. A moça , entretanto , prefere a morte. O poema apresenta então um trecho lírico de rara beleza:
"Inda conserva o pálido semblante
Um não sei que de magoado e triste
Que os corações mais duros enternece,
Tanto era bela no seu rosto a morte!"Com a chegada das tropas de Gomes Freire, os índios se retiram após queimarem a aldeia.

No Canto V o poeta expressa suas opiniões a respeito dos jesuítas, colocando-os como responsáveis pelo massacre dos índios pelas tropas luso -espanholas. Eram opiniões que agradavam ao Marquês de Pombal, o todo - poderoso ministro de D. José I.
Nesse mesmo canto ainda aparece a homenagem ao general Gomes Freire de Andrada que respeita e protege os índios sobreviventes.

Convém ressaltar que O Uraguai, além das características árcades, já apresenta , algumas tendências românticas na descrição da natureza brasileira.



sábado, 14 de fevereiro de 2009

Exercício - Verbo 1

1. A forma correta do verbo submeter-se, na 1a. pessoa do plural do imperativo afirmativo é:
a) submetamo-nos b) submeta-se c) submete-te d) submetei-vos

2. __________ mesmo que és capaz de vencer; __________ e não __________ .
a) Mostra a ti - decide-te - desanime b) Mostre a ti - decida-te - desanimes c) Mostra a ti - decida-te - desanimes d) Mostra a ti - decide-te - desanimes

3. Depois que o sol se __________, haverão de __________ as atividades.
a) pôr - suspender b) por - suspenderem c) puser - suspender d) puser - suspenderem

4. Não se deixe dominar pela solidão. __________ a vida que há nas formas da natureza, __________ atenção à transbordante linguagem das coisas e __________ o mundo pelo qual transita distraído.
a) Descobre - presta - vê b) Descubra - presta - vê c) Descubra - preste - veja d) Descubra - presta - veja

5. Se __________ a interferência do Ministro nos programas de televisão e se ele __________, não ocorreriam certos abusos.
a) requerêssemos - interviesse b) requiséssemos - interviesse c) requerêssemos - intervisse d) requizéssemos - interviesse

6. Se __________ o livro, não __________ com ele; __________ onde combinamos.
a) reouveres - fiques - põe-no b) reouveres - fiques - põe-lo c) reaveres - fica - ponha-o d) reaveres fique - ponha-o

7. Se eles __________ suas razões e __________ suas teses, não os __________ .
a) expuserem - mantiverem - censura b) expuserem - mantiverem - censures c) exporem - manterem - censures d) exporem - manterem - censura

8. Se o __________ por perto, __________; ele __________ o esforço construtivo de qualquer pessoa.
a) veres - precavenha-se - obstrue b) vires - precavém-te - obstrui c) veres - acautela-te - obstrui d) vires - acautela-te - obstrui

9. Se ele se __________ em sua exposição, __________ bem. Não te __________.
a) deter - ouça-lhe - precipites b) deter - ouve-lhe - precipita c) detiver - ouve-o precipita d) detiver - ouve-o -precipites

10. Os habitantes da ilha acreditam que, quando Jesus __________ e __________ todos em paz, haverá de abençoá-los.
a) vier - os ver b) vir - os ver c) vier - os vir d) vier - lhes vir

11. Os pais ainda __________ certos princípios, mas os filhos já não __________ neles e __________ de sua orientação.
a) mantém - crêem - divergem b) mantêem - crêem - divergem c) mantêm - crêem - divergem d) mantém - crêem - divirgem

12. Se todas as pessoas __________ boas relações e __________ as amizades, viveriam mais felizes.
a) mantivessem - refizessem b) mantivessem - refazessem c) mantiverem - refizerem d) mantessem - refizessem

13. __________ graves problemas que o __________, durante vários anos, no porto, e impediram que __________ , em tempo devido, sua promoção.
a) sobreviram - deteram - requeresse b) sobreviram - detiveram - requisesse c) sobrevieram - detiveram - requisesse d) sobrevieram - detiveram - requeresse

14. Eu não __________ a desobediência, embora ela me _________, portanto, não __________ comigo.
a) premio - favoreça - contes b) premio - favorece - conta c) premio - favoreça - conta d) premeio - favoreça - contas

15. Se ao menos ele __________ a confusão que aquilo ia dar! Mas não pensou, não se __________, e __________ na briga que não era sua.
a) prevesse - continha - interveio b) previsse - conteve - interveio c) prevesse - continha - interviu d) previsse - conteve - interviu

16. A locução verbal que constitui voz passiva analítica é:
a) Vais fazer essa operação? b) Você teria realizado tal cirurgia? c) Realizou-se logo a intervenção. d) A operação foi realizada logo.

17. O seguinte período apresenta uma forma verbal na voz passiva: "as pessoas comprometidas com a corrupção deveriam ser punidas de forma mais rigorosa". Qual a alternativa que apresenta a forma verbal ativa correspondente?
a) deveria punir b) puniria c) puniriam d) deveriam punir

18. A oração "o alarma tinha sido disparado pelo guarda" está na voz passiva. Assinale a alternativa que apresenta a forma verbal ativa correspondente.
a) disparara b) fora disparado c) tinham disparado d) tinha disparado

19. A oração "o engenheiro podia controlar todos os empregados da estação ferroviária" está na voz ativa. Assinale a forma verbal passiva correspondente.
a) podiam ser controlados b) seriam controlados c) podia ser controlado d) controlavam-se

20. Assinale a oração que não tem condições de ser transformada em passiva.
a) As novelas substituíram os folhetins do passado b) O diretor reuniu para esta novela um elenco especial c) Alguns episódios estão mexendo com as emoções do público d) O autor extrai alguns detalhes do personagem de pessoas conhecidas

* Instruções para as questões subsequentes: Passe a frase dada, se for ativa, para a voz passiva, e vice-versa. Assinale a alternativa que, feita a transformação, substitui corretamente a forma verbal grifada, sem que haja mudança de tempo e modo verbais.

21. Não se faz mais nada como antigamente.
a) é feito b) têm feito c) foi feito d) fazem

22. Saí de lá com a certeza de que os livros me seriam enviados por ele, sem falta, na data marcada.
a) iria enviar b) foram enviados c) enviará d) enviaria

23. Em meio àquele tumulto, ele ia terminando o complicado trabalho.
a) foi terminando b) foi sendo terminado c) foi terminado d) ia sendo terminado

24. Seria bom que o projeto fosse submetido à apreciação da equipe, para que se retificassem possíveis falhas.
a) submeteram - retifiquem b) submeter - retificar c) submetessem - retificassem d) se submetesse - retifiquem

25. Se fôssemos ouvidos, muitos aborrecimentos seriam evitados.
a) ouvíssemos - estaríamos b) formos ouvidos - serão evitados c) nos ouvissem - se evitariam d) nos ouvissem - evitariam

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Simbolismo

  1. O precursor do Simbolismo é o francês Charles Baudelaire com a publicação de “As Flores do Mal”, em 1857. O Simbolismo surgiu em meio à divisão social entre as classes burguesa e a proletária, as quais surgiram com o avanço tecnológico advindo da Revolução Industrial.

    O mundo estava em processo de mudanças econômicas, enquanto o Brasil passava por guerras civis como a Revolução Federalista e a Revolta da Armada, nos anos compreendidos entre 1893 a 1895.

    Há um clima de grande desordem social, política e econômica nesse período de transição do século XIX para o século XX. As potências estão em guerra pelo poderio econômico dos mercados consumidores e dos fornecedores de matéria-prima, ao passo que no Brasil eclodiam as revoltas sociais.
    O Simbolismo é a estética literária do final do século XIX em oposição ao Realismo e teve início no Brasil em 1893, com a publicação de “Missal” e “Broquéis”, obras de autoria de Cruz e Sousa. Teve seu fim com a Semana de Arte Moderna, que foi o marco do início do Modernismo.
    O Simbolismo não é considerado uma escola literária, já que nesse período havia três manifestações literárias em confronto: o Realismo, o Simbolismo e o Pré-Modernismo.
    Podemos diferenciar a estética poética simbólica da parnasiana, bem como da realista, no quesito de temas abordados: negação do materialismo, cientificismo e racionalismo do período do Realismo, busca ao interior do homem, da sua essência, uso de sinestesias, aliterações, musicalidade, além das dicotomias alma e corpo, matéria e espírito.
    O Simbolismo, movimento essencialmente poético do fim do século XIX, representa uma ruptura artística radical com a mentalidade cultural do Realismo-Naturalismo, buscando fundamentalmente retomar o primado das dimensões não-racionais da existência.
    Para tanto, redescobre e redimensiona a subjetividade, o sentimento, a imaginação, a espiritualidade; busca desvendar o subconsciente e o inconsciente nas relações misteriosas e transcendentes do sujeito humano consigo próprio e com o mundo.
    Numa visão mais ampla, tanto no campo da filosofia e das ciências da natureza quanto no campo das ciências humanas, a desconstrução das teorias racionalistas faz-se notar, seja por meio da física relativista de Einstein, da psicologia do inconsciente de Freud ou das tórias filosóficas de Schopenhauer e de Friedrich Nietzsche.
    Assim, o surgimento desse estilo por um lado reflete a grande crise dos valores racionalistas da civilização burguesa, no contexto da virada do século XIX para o século XX, e por outro inicia a criação de novas propostas estéticas precursoras da arte da modernidade.
    Contexto histórico
    Na época em que o simbolismo se desenvolveu no Brasil na Europa a Itália e a Alemanha buscavam a unificação e reinava uma paz que foi usada na preparação para a Primeira Guerra Mundial. La o simbolismo era forte e o parnasianismo fraco. Aqui começava a República e o movimento foi abafado pelos parnasianistas que dominavam a produção literária da época.
    Origens do Simbolismo
    Ao longo da década de 1890, desenvolveu-se na França um movimento estético a princípio apelidado de "decadentismo" e depois "Simbolismo". Por muitos aspectos ligado ao Romantismo e tendo berço comum ao Parnasianismo ("Parnasse Contemporain", 1866), o Simbolismo gerou-se quando escritores passaram a considerar que o Positivismo de Augusto Comte e o demasiado uso da ciência e do ateísmo (procedimentos do Realismo) não conseguiam expressar completamente o que acontecia com o homem e a Natureza.
    A França foi o berço do Simbolismo, que se manifestou no satanismo e no spleen de As Flores do Mal, do poeta Charles Baudelaire; no mistério e na destruição da linguagem linear de Um lance de Dados e de Tardes de um Fauno de Stéphane Mallarmé; no marginalismo de Outrora e Agora, de Paul Verlaine e ainda no amoralismo de Uma Temporada no Inferno, de Jean Nicolas Rimbaud. Segundo algumas fontes, Edgar Allan Poe é considerado o precursor desse movimento, por ter influenciado nas obras de Baudelaire.
    Características do Simbolismo
    musicalidade e sinestesia
    Não se descreve um objeto; sugere-se a existência dele.
    Emprego de letras maiúsculas no verso.
    Uso de um vocabulário bíblico, litúrgico, esotérico e arcaico no sentido de revitalizá-lo.
    Musicalidade.
    A imprecisão no sentido de certos vocábulos para caracterizar o indefinível e o indizível.
    Embora tenham dado importância ao verso livre, os simbolistas ainda estavam presos a poemas bem elaborados formalmente, como os parnasianos.
    Características no conteúdo:
    Religiosidade, misticismo, espiritualismo, esoterismo.
    Expressão de estados da alma profundos e complexos.
    Sonho; não o sonho sentimental dos Românticos, mas os sonhos mais escondidos do ser humano.
    Presença do inconsciente e do subconsciente.

Parnasianismo

Nas últimas décadas do século XIX, a literatura brasileira abandonou o sentimentalismo dos românticos e percorreu novos caminhos.Na prosa, surgiu o Realismo/Naturalismo e na poesia, o Parnasianismo e Simbolismo.Os poetas parnasianos achavam que alguns princípios adotados pelos românticos (linguagem simples, emprego da sintaxe e vocabulário brasileiros, sentimentalismo, etc) esconderam as verdadeiras qualidades da poesia. Então, propuseram uma literatura mais objetiva, com um vocabulário elaborado (às vezes, incompreensível por ser tão culto), racionalista e voltada para temas universais.A inspiração nos modelos clássicos, ajudaria a combater as emoções e fantasias exageradas dos românticos, garantindo o equilíbrio que desejavam.Desde a década de 1870, as idéias parnasianas já estavam sendo divulgadas.No final dessa década, o jornal carioca “Diário do Rio de Janeiro” publicou uma polêmica em versos que ficou conhecida como “Batalha do Parnaso”. De um lado, os adeptos do Realismo e Parnasianismo, e, de outro os seguidores do Romantismo.Como conseqüência, as idéias parnasianas e realistas foram amplamente divulgadas nos meios artísticos e intelectuais do país.O marco inicial do Parnasianismo brasileiro foi em 1882 com a publicação de “Fanfarras” de Teófilo Dias.
PRINCIPAIS AUTORES E OBRAS- OLAVO BILAC (16/12/1865 – 28/12/1918)Tentou estudar medicina e advocacia, porém abandonou as duas carreiras por gostar mais de artes plásticas.Além de poesias, ele também escreveu crônicas e comentários, inicialmente publicados em jornais e revistas.Foi inspetor escolar, secretário da Liga de Defesa Nacional, jornalista, tomou parte na fundação da Academia de Letras e foi sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.Trabalhou muito pelo ensino cívico e pela defesa do país. Expressou seu mundo interior através de uma poesia lírica, amorosa e sensual, abandonando o tom comedido do Parnasianismo.Olavo Bilac criou uma linguagem pessoal e comunicativa, não ficando limitado às idéias parnasianas.Por causa disso, ele é considerado um dos mais populares escritores de sua época.Escreveu: “A sesta de Nero”, “O incêndio de Roma”, “O Caçador de Esmeraldas” “Panóplias”, “Via Láctea”, “Sarças de fogo”, “As viagens”, “Alma inquieta”, “Tarde” (publicada após a sua morte, em 1919), etc. -
ALBERTO DE OLIVEIRA (1857 – 1937)Um dos mais típicos poetas parnasianos.Suas poesias se caracterizam por um grande preciosismo vocabular. Possui características românticas, porém é mais contido e não tão sentimental como os românticos. Obras: “Canções Românticas”, “Meridionais”, “Sonetos e Poemas”, “Versos e Rimas”.
- RAIMUNDO CORREIA (1860 – 1911)A visão negativa e subjetiva que tinha do mundo deu um certo tom filosófico à sua poesia, embora apenas superficialmente. Poemas:” Plenilúnio”, “Banzo”, “A cavalgada”, “Plena Nudez”, “As pombas”. Livros: “Primeiros Sonhos”, “Sinfonias”, “Versos e Versões”, “Aleluias”, “Poesias”.
- VICENTE DE CARVALHO (1866 – 1924)Apesar do rigor com a forma, ele não possui características parnasianas, pois não abandonou a expressão lírica e sentimental do romantismo. Obras: “Ardentias”, “Relicário”, “Rosa, rosa de amor”, “Poemas e canções”. Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia formavam a “Tríade Parnasiana”.
CARACTERÍSTICAS DO PARNASIANISMO- Preocupação formal- Comparação da poesia com as artes plásticas, principalmente com a escultura- Referências a elementos da mitologia grega e latina- Preferência por temas descritivos (cenas históricas, paisagens)- Enfoque sensual da mulher (davam ênfase na descrição de suas características físicas)- Habilidade na criação dos versos- Vocabulário culto- Objetivismo- Universalismo- Apego à tradição clássica
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO

Sujeito
É o termo da oração do qual se declara alguma coisa.Exemplo: No céu, um sol claro anuncia o verão.
Características do Sujeito:
I. Pode ser identificado através da pergunta "quem é que"... (ou "que é que"...), feita antes do verbo da oraçãoQue(m) é que + verbo? __ Resposta=sujeitoII. É substituível por ele(s), ela(s)III. O verbo concorda com o sujeito.
Classificação do sujeito:
I. Simples: tem um único núcleo.Exemplo: O velho navio aproximava-se do cais.II. Composto: tem dois ou mais núcleosExemplo: As ruas e as praças estão vazias.III. Oculto, elíptico ou desinencial: o sujeito pode ser identificado pela desinência do verbo ou pelo contexto em que aparece.Exemplo: Voltarás para casa (sujeito: tu)IV. Indeterminado: Quando não é possível determinar o sujeito. Com verbos na 3ª pessoa do plural sem referência a elemento anterior.Exemplo: Atualmente, espalham muitos boatos.Com verbo na 3ª pessoa do singular + se (em orações que não admitem a voz passiva analítica)Exemplo: Precisou-se de novos professores.
Orações sem sujeito:
I. Verbo haver significando existir, acontecer e indicando tempo passado.Exemplos:Aqui já houve grandes festas.Amanhã faz dez anos que ele partiu.
II. Verbo ser indicando tempo, horas, datas e distâncias.Exemplo: Agora são cinco e doze da tarde.
III. Verbos indicativos de fenômenos da natureza.Exemplo: Ontem à tarde, ventou muito aqui.
Predicativo
É tudo que se diz do sujeito. (Retirando o sujeito, o que fica na oração é o Predicado.)
Predicado verbal:
Apresenta verbos sem ligação.Apresenta predicativo (só do sujeito).O núcleo é predicativo.Exemplo: Eles estavam furiosos.
Predicado verbo-nominal:
Apresenta verbo significativoApresenta predicativo (do sujeito ou de objeto)Dois núcleos: o verbo e o predicativo.Exemplos:Eles invadiram furiosos a loja.Todos consideram ruim o filme.
Verbo significativo
Expressa uma ação, ou um acontecimento.Exemplo:"O sol nasce pra todos, todo dia de manhã..." (Humbeto Gessinger)"Enquanto a vida vai e vem, você procura achar alguém.." (Renato Russo)
Temos relacionados ao verbo
I. Objeto direto:
a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.b) Completa o sentido do verbo transitivo diretoc) Pode ser trocado por o, as, os, as.d) A oração admite voz passiva.Exemplo: Muitas pessoas viram o acidente
II. Objeto indireto:
a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.b) Completa o sentido do verbo transitivo direto.c) Apresenta-se sempre com preposiçãod) A oração não admite voz passiva.Exemplo: Todos discordam de você.
III. Agente da passiva:
a) Pratica a ação verbal na voz passiva.b) Corresponde ao sujeito da voz ativa.c) Iniciado por preposição: por, pelo ou de.Exemplo: O deputado foi vaiado pelos sem terra.
IV. Adjunto adverbial:
a) Acrescenta ao verbo cirscunstâncias de tempo, lugar, modo, dúvida, causa, intensidade.
Termos Relacionados a nomes
I. Adjunto adnominal:
a) Determina, qualifica ou caracteriza o nome a que se refere.b) Pode se referir a qualquer termo da oração (sujeito, objeto, etc.)Exemplo: As três árvores pequenas secaram.
II. Predicativo:
a) Exprime uma característica/qualidade atribuída ao sujeito ou ao objeto.b) Liga-se ao sujeito ou ao objeto através de verbo de ligação (claro ou subtendido)Exemplo:Toda a cidade estava silenciosa.Elegeram José representante de turma.
III. Complemento nominal:
a) Completa o sentido de nomes (substantivos abstratos, advérbios) de sentido incompleto.b) Sempre com repetição.Exemplo: Ninguém ficou preocupado com ele.
IV. Aposto:
a) Detalha, caracteriza melhor, explica ou resume o nome a que se refere.Exemplo: O Flamengo, time carioca, ganhou ontem.
V. Vocativo:
a) Usado para "chamar" o ser com quem se fala.b) Na escrita, vem sempre isolado por vírgula(s)Exemplo: Era a primeira vez, meu amigo, que eu a encontrava.
Principais diferenças entre complemento nominal e adjunto adnominal
O complemento nominal é sempre iniciado por uma preposição e o adjunto adnominal às vezes inicia-se por preposição. Por esse motivo, se houver dúvida, você pode usar os seguintes critérios diferenciadores:
Adjunto adnominal
Complemento nominal
I. Só se refere a substantivos (concretos e abstratos).II. Quando o nome se refere, exprime uma ação; a adjunto adnominal é o agente dessa ação.III. Pode em certas frases indicar posse.
I. Pode se referir a substantivos abstratos,adjetivos e a advérbio.II. Quando o nome a que se refere exprime uma ação, o complemento nominal é o paciente (alvo) dessa ação.III. Nunca indica posse.
Exemplos:
I. Ele comprou alguns livros de literatura
O termo destacado (de literatura) refere-se ao nome livros, que é um substantivo concreto. Observando o primeiro critério do quadro, conclui-se que de literatura só pode ser adjunto adnominal, uma vez que o complemento nominal só se refere a substantivos abstratos, nunca a concreto.
II. Seu amigo está descontente com nossa atitude.
Observe que com nossa atitude refere-se a descontente, que é um adjetivo. Portanto, o tempo com nossa amizade só pode ser complemento nominal, uma vez que o adjunto adnominal nunca se refere a adjetivo.
III. A ofensa do torcedor irritou o juiz.
Nesse exemplo, a ofensa, é uma ação e o torcedor é o agente da ação. Portanto pelo segundo critério do quadro, do torcedor é adjunto adnominal. Você poderia chegar a essa conclusão usando também o terceiro critério do quadro (do torcedor exprime posse).

 
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